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UE adverte Cuba após prisão e execução de dissidentes

A União Européia (UE) condenou uma recente onda de repressão lançada por Cuba contra seus dissidentes, uma decisão que prejudicou as relações do país com o bloco e que pode cancelar o envio de ajuda. Ministros das Relações Exteriores dos países-membros da UE deram o aviso ao final de um encontro realizado em Luxemburgo, nessa segunda, dia 14. O anúncio foi feito depois da prisão de 75 dissidentes e da execução, na última sexta, dia 11, de três homens que tinham sequestrado uma balsa com o objetivo de chegar aos EUA.

O Conselho de Chanceleres da UE disse "condenar as ações recentes das autoridades cubanas, em especial as execuções, as prisões em larga escala de dissidentes, os julgamentos injustos e a arbitrariedade e dureza excessivas das penas impostas''.

Cuba ainda precisa assinar o Acordo de Cotonou, um pacto de ajuda econômica entre a UE e países da África, do Caribe e do o Pacífico. A adesão a esse acordo poderia significar um aumento da ajuda enviada pelo bloco europeu para Cuba, que enfrenta dificuldades econômicas desde o fim da União Soviética.

A UE é atualmente o maior parceiro comercial e de investimentos de Cuba, além de ser a principal fonte de ajuda internacional do país. O grupo Anistia Internacional, de defesa dos direitos humanos, também criticou o governo cubano e mostrou-se preocupado com o destino de 50 pessoas que estariam no corredor da morte na ilha.

As informações são da agência Reuters.


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